Dramas de PT e PSDB e no que isso afeta Santa Maria

Dramas de PT e PSDB e no que isso afeta Santa Maria

Foto: Vitoria Sarturi (Diário)

Para um partido que já rivalizou por cima na política nacional, com direito a dois mandatos presidenciais, não deixa de ser constrangedora a situação do PSDB. Perdeu governadores eleitos, inclusive o gaúcho Eduardo Leite, e no Rio Grande do Sul também se mandou da sigla um punhado de prefeitos, vices e dirigentes. Já no PT a situação é outra. Contando com o presidente da República, enfrenta um inesperado “quiproquó” estadual, com o vai não vai de um senador.


Pois bem, acredite: essas situações “estrangeiras”, no sentido geográfico, atingem diretamente as agremiações em Santa Maria, com reflexos importantes que a coluna tem a pretensão de contar a seguir.

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O fator Paim

No PT, partido protagonista da política gaúcha, o que parecia definido vai ficar mesmo para 29 de novembro, data acordada para anúncio da posição em relação a 2026. Afinal, quem a sigla apresentará para a disputa majoritária?


A notícia é de interesse santa-mariense, na medida em que é daqui uma das estrelas da companhia petista. No caso, Paulo Pimenta. Deputado federal com seis mandatos e votação crescente, esse graúdo militante é fortemente cotado para concorrer a senador.


A indefinição de Paulo Paim, porém, que se aposentaria e abriria caminho, faz tudo congelar. Em princípio, claro. Pimenta, nesse caso, tanto pode ser candidato à câmara alta quanto habilitar-se ao Palácio Piratini, embora aí esteja consolidado o nome de Edegar Pretto.


A situação respinga forte em Santa Maria. A depender do que ocorrer com Pimenta, Valdeci Oliveira pode concorrer a deputado federal, abrindo caminho para, provavelmente, Sidinei Cardoso pleitear a Assembleia. Seria o caminho natural. Mas isso só se saberá mesmo em dois meses.


Tucanato e carteiraço

Já no que toca ao PSDB, desasado em Santa Maria com a saída de suas principais figuras extra parlamentares, a começar pelo atual prefeito Rodrigo Decimo, e o anterior, Jorge Pozzobom, além do presidente e do vice da sigla, respectivamente Guilherme Cortez e Alexandre Lima, a situação também é complicada.


Havia, e essa coluna já tratou do assunto, discussão sobre quem vai assumir a direção do tucanato local. Obviamente, os edis, que obrigatoriamente ficam ao menos até a janela partidária de 2028, sob pena de perder o mandato, são os favoritos para assumir. Porém, um deles, Admar Pozzobom, já garantiu ao colunista que está fora disso. Mas...


De todo modo, isso agora tem importância relativa. Afinal, semana passada, a direção nacional anunciou que intervirá e nomeará dirigentes provisórios em todos os diretórios, estaduais ou municipais, por conta do realinhamento político.


No caso santa-mariense, não se sabe quem vira presidente, mas será alguém da confiança do redivivo Aécio Neves, que assume nacionalmente o partido outrora dominante e hoje brigando para não cair na cláusula de barreira. Aguarda-se para saber quem será o(a) ungido(a).

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Claudemir Pereira

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